Para governo americano massacres dão uma “afronta à dignidade humana”
"Os Estados Unidos condenam nos termos mais fortes os ataques mortais revoltantes contra civis, incluindo mulheres e crianças, em Al-Koubeir na província de Hama, como indicaram diversas fontes dignas de fé", afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney.
"Isso, e a recusa do governo sírio em deixar os observadores da ONU entrar na área para verificar essas informações, constituem uma afronta à dignidade humana e à justiça", indicou Carney em um comunicado.
"Não há justificativa alguma possível para a rejeição contínua deste governo em cumprir suas obrigações nos termos do plano (de paz de Kofi) Annan", afirmou o porta-voz do presidente Barack Obama, Jay Carney, considerando que a recusa do presidente sírio, Bashar al-Assad, "em assumir a responsabilidade por esses atos terríveis não tem valor algum e serve apenas para destacar a natureza ilegítima e imoral de seu poder".
"O futuro da Síria será determinado pelos sírios, e a comunidade internacional deve dar provas de solidariedade para apoiar suas aspirações legítimas", disse ainda o porta-voz de Obama.
Pelo menos 55 pessoas foram mortas em um novo massacre na província de Hama, indicou nesta quinta-feira o diretor do OSDH (Observatório Sírio dos Direitos Humanos), Rami Abdel Rahman.
Segundo o OSDH, outras seis pessoas foram mortas na quarta-feira em uma outra aldeia agrícola próxima a Al-Koubeir.
No dia 25 de maio, o massacre de pelo menos 108 pessoas, incluindo 49 crianças e 34 mulheres, em Houla, na província de Homs (centro), havia provocado condenações internacionais. A rebelião e o governo rejeitaram a responsabilidade, enquanto uma autoridade da ONU disse ter "fortes suspeitas" relacionadas a milícias pró-regime.
Pouco antes, nesta quinta, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, havia classificado o último massacre cometido na Síria "de inadmissível" e afirmou que o presidente Assad deve deixar o poder.
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