segunda-feira, 11 de junho de 2012

Polícia encerra depoimentos sobre assassinato de executivo da Yoki

A polícia informou que já encerrou a fase de depoimentos na investigação sobre a morte do executivo da Yoki Marcos Matsunaga, 42 anos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia aguarda apenas a conclusão dos laudos realizados pela perícia no apartamento do empresário e do Instituto Médico Legal (IML) para anexar ao inquérito e encaminhá-lo à Justiça.

Nesse final-de-semana a garota de programa conhecida como Natália, amante de Matsunaga e que teria sido o pivô da discussão que resultou na morte do empresário, depôs à polícia. A SSP aguarda agora, também, o pedido de prisão preventiva de Elize Matsunaga, que confessou ter atirado na cabeça do executivo e o esquartejado após uma briga. Elize teve a prisão temporária decretada no dia 4 de junho.


Empresário é esquartejado


Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.

De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.


Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.

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